Tenho existido nas sombras, esperando que um dia eu possa
ressurgir.
Tenho feito desta caverna uma morada permanente, esperando a alma restituir
o que deixei nas estradas: a felicidade que um dia possuí.
Minha pele transpira tortuosos regressos dos meus pensamentos.
Minha boca repete incansável um querer que não tem meu consentimento.
Meu coração transborda aquilo que a razão não tem por sentimentos...
E o que sempre fui agora não mais se externa.
Fica a sensação de um vazio, uma cicatriz eterna,
Que nem sequer digna-se a exibir o que sou por dentro.
E deixo-me levar de vencida, quando a razão e o meu íntimo entram em guerra.
Tenho feito desta caverna uma morada permanente, esperando a alma restituir
o que deixei nas estradas: a felicidade que um dia possuí.
Minha pele transpira tortuosos regressos dos meus pensamentos.
Minha boca repete incansável um querer que não tem meu consentimento.
Meu coração transborda aquilo que a razão não tem por sentimentos...
E o que sempre fui agora não mais se externa.
Fica a sensação de um vazio, uma cicatriz eterna,
Que nem sequer digna-se a exibir o que sou por dentro.
E deixo-me levar de vencida, quando a razão e o meu íntimo entram em guerra.
Fernanda Rafaela
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