O som da chuva no telhado,
O cheiro da terra molhada,
Os céus tão negros; nublado.
Ventos fortes que pela estrada
Uiva aos quatro cantos
Os pensamentos do moço pela amada.
Os pássaros em destemidos prantos
Cantam em desafio à chuva,
Por entre a mata por entre os mantos
Por entre a relva que se turva
Na minha janela embaçada,
Na tarde que se curva.
E na noite que não tarda
O temporal não cessa
Em saudade que me mata
na lágrima que não seca.
O cheiro da terra molhada,
Os céus tão negros; nublado.
Ventos fortes que pela estrada
Uiva aos quatro cantos
Os pensamentos do moço pela amada.
Os pássaros em destemidos prantos
Cantam em desafio à chuva,
Por entre a mata por entre os mantos
Por entre a relva que se turva
Na minha janela embaçada,
Na tarde que se curva.
E na noite que não tarda
O temporal não cessa
Em saudade que me mata
na lágrima que não seca.
Fernanda Rafaela
Lindo poema, muito bem! parabéns a escritora pelo talento.
ResponderExcluirOwn que LindoOo!!Parabéns
ResponderExcluirÉ sem palavras esse! muito bem feito.
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